Impedir a Privatização da ANA
é decisivo para a salvaguarda da Aviação Civil nos Açores
O processo de privatização da ANA, colocado em curso pelo Governo da República sobre o falso pretexto da construção do novo Aeroporto de Lisboa, sendo negativo para todo o país, apresenta riscos acrescidos para a Região Autónoma dos Açores. Com a privatização, o investimento nos Aeroportos que não assegurem lucros será drásticamente reduzido (ou feito à custa do erário público), ao contrário do que tem sido a política seguida até hoje pela ANA, o que prejudicaria severamente a região, a sua economia e os trabalhadores do Sector. É tempo de passar das palavras contra a privatização da ANA, para uma acção firme e que envolva TODOS os trabalhadores dos Aeroportos e Aviação Civil: e este é o nosso compromisso!
Impedir a Segmentação e Privatização da SATA
defender a Empresa, a sua viabilidade e os direitos dos trabalhadores
A luta dos trabalhadores da SATA conseguiu parar os projectos de segmentação e privatização da Empresa. Mas estes projectos não estão ainda derrotados, muito pelo contrário. Os trabalhadores - e as suas estruturas - não podem ficar parados, à espera que os que estão interessados na segmentação e privatização da empresa decidam o momento oportuno para lhes lançar um novo ataque. Infelizmente, o mundo está a ficar repleto de exemplos de empresas viáveis destruídas pela sede de lucros de uns poucos. Impedir que esse destino seja o da SATA exige que o esclarecimento, a mobilização e a luta prossigam, unindo os trabalhadores da Empresa, ganhando a população da Região, e impedindo o poder político de ceder (uma vez mais) aos interesses egoístas do poder económico: e este é o nosso compromisso!
Travar a luta pela defesa dos direitos
dos trabalhadores da SATA Internacional
Aos trabalhadores da SATA Internacional devem ser reconhecidos os mesmos direitos em vigor no AE da Sata Air Açores. Não abdicaremos deste princípio, e acreditamos ser possível impôr à Administração a sua observância. Mas não nos espantaria que, perante as condições para intensificar a exploração dos que o novo Código de Trabalho lhe oferece, esta tentasse levar os trabalhadores - e as suas estruturas - a ceder nos seus direitos. Em qualquer dos casos, é preciso termos TODOS a consciência que está nas mãos dos trabalhadores conquistar e defender os seus direitos. Se a Administração não quiser ouvir a força da razão dos trabalhadores terá que vergar-se à força da luta dos trabalhadores: e este é o nosso compromisso!
Um último Compromisso: A vitória da Lista B nas eleições do SITAVA não representará a exclusão de ninguém do trabalho e da luta. Significará a mudança necessária na Direcção do nosso Sindicato, mas A UNIDADE NA ACÇÃO que defendemos leva-nos a assumir o compromisso de envolver e responsabilizar no trabalho colectivo no nosso Sindicato TODOS os que mereçam a confiança dos trabalhadores das suas empresas e sectores.
