Se certezas existem no momento actual é a de que os trabalhadores devem estar mais unidos e coesos do que nunca, em torno das suas organizações de classe. Na verdade, as políticas, os políticos e os gestores, empresários ou não, responsáveis pela crise em que de certa forma nos vimos mergulhados, continuam a aproveitar a “crise” para, uma vez mais, retirar direitos aos trabalhadores e conseguir uma ainda mais injusta repartição da riqueza gerada por todos. O novo Código do Trabalho é disso um mero exemplo.
Esse aproveitamento também é uma verdade no que à NAV diz respeito. Se alguém tivesse dúvidas, nada como olhar para o resultado das recentes negociações do RATICA em que, apesar de não ser revisto há oito anos, vimos a empresa recusar-se a fazer reverter na massa salarial os ganhos de produtividade e os lucros obtidos durante todos estes anos com o desempenho de uma multiplicidade de tarefas e funções que foram sendo atribuídos a esta carreira, sem as justas e correctas contrapartidas.
Isto, após um ano de negociações durante o qual a empresa foi tentando obter ganhos, por exemplo, através do não pagamento do trabalho prestado em feriado e da redução das dotações nesses dias, e através da redução de direitos hoje consignados no RATICA/AE Geral.
Nestes anos, o que tem ganho a maioria dos associados do SITAVA?
Tal como havia feito no início deste mandato (2005) na negociação do AE/TTA, a actual Direcção do SITAVA (Lista A) participou na tentativa de revisão do RATICA. Mas num mandato de quatro anos, estas participações estão longe de ir ao encontro dos anseios da larga maioria dos associados, cuja situação nada evoluiu, excepção feita às muito curtas actualizações salariais que têm sido anual e burocraticamente processadas pela NAV, numa aparente negociação. Ora, essa maioria dos associados não pertence a carreiras que usufruam de ROP’s, sendo a revisão salarial a única forma de poderem combater o aumento do custo de vida!
O SITAVA, ao que tudo indica, apresentou extemporaneamente uma proposta de revisão do Regulamento de Carreiras Profissionais, pelo que a empresa terá recusado a negociação e só estará disponível para o fazer no ano que vem! A proposta apresentada contou com a participação de diversos associados, entre os quais se criaram falsas expectativas, havendo muitos trabalhadores que viam nesta negociação uma saída para o que consideram ser injusto, em termos comparativos com a evolução das outras carreiras profissionais.
Sendo certo que os reflexos da crise, mesmo que diferidos, também serão sentidos na empresa, sendo certo que o espaço geopolítico onde nos inserimos e as questões daí decorrentes, como a do Ceú Único, exige equilíbrio, moderação e compromissos, também não é menos verdade que a defesa intransigente dos trabalhadores exige determinação, firmeza e dinamismo. Tal só se consegue através da união dos trabalhadores e da sua mobilização. A Lista B, para além desses aspectos, considera que há que mobilizar os associados para a eleição de delegados sindicais que os representem efectivamente em todos os locais de trabalho e que não sejam transformados, tão somente, em pombos-correios das direcções sindicais. A defesa dos nossos direitos depende da motivação e participação de um cada vez maior número de associados e da capacidade de nos organizarmos para respondermos aos desafios que temos pela frente. Porque consideramos imprescindível e fundamental a participação de todos os associados pretendemos levar a cabo, durante o mandato, um plano de reuniões e ou plenários com os nossos associados fora da área geográfica da sede, nomeadamente em Sta. Maria, local onde reside e trabalha um grande número de associados, que não podem continuar a ser “esquecidos” pela Direcção
A Lista B, candidata aos órgãos dirigentes do SITAVA nas eleições a realizar no dia 19 de Março, pretende que o maior número possível participe neste importante acto eleitoral. Lamentavelmente, para todos os associados da NAV/Lisboa apenas haverá uma mesa de voto no Edifício 118 (facto alheio à nossa vontade). A Lista B apela aos associados que exercem a sua actividade noutros edifícios (nomeadamente no 121) para que não deixem de votar. Poderão fazê-lo dirigindo-se ao Edif. 118 ou votando noutras mesas (por exemplo, Edif. 120 ou Refeitório da ANA). Em Lisboa, como nas áreas das Delegações, que ninguém deixe de dar este novo impulso na vida do nosso Sindicato! Vamos dar mais FORÇA ao SITAVA nos locais de trabalho!
Trabalhadores da NAV propostos para a Direcção pela Lista B: Francisco Corvelo (LIS) e José Camacho (FNC)
Esse aproveitamento também é uma verdade no que à NAV diz respeito. Se alguém tivesse dúvidas, nada como olhar para o resultado das recentes negociações do RATICA em que, apesar de não ser revisto há oito anos, vimos a empresa recusar-se a fazer reverter na massa salarial os ganhos de produtividade e os lucros obtidos durante todos estes anos com o desempenho de uma multiplicidade de tarefas e funções que foram sendo atribuídos a esta carreira, sem as justas e correctas contrapartidas.
Isto, após um ano de negociações durante o qual a empresa foi tentando obter ganhos, por exemplo, através do não pagamento do trabalho prestado em feriado e da redução das dotações nesses dias, e através da redução de direitos hoje consignados no RATICA/AE Geral.
Nestes anos, o que tem ganho a maioria dos associados do SITAVA?
Tal como havia feito no início deste mandato (2005) na negociação do AE/TTA, a actual Direcção do SITAVA (Lista A) participou na tentativa de revisão do RATICA. Mas num mandato de quatro anos, estas participações estão longe de ir ao encontro dos anseios da larga maioria dos associados, cuja situação nada evoluiu, excepção feita às muito curtas actualizações salariais que têm sido anual e burocraticamente processadas pela NAV, numa aparente negociação. Ora, essa maioria dos associados não pertence a carreiras que usufruam de ROP’s, sendo a revisão salarial a única forma de poderem combater o aumento do custo de vida!
O SITAVA, ao que tudo indica, apresentou extemporaneamente uma proposta de revisão do Regulamento de Carreiras Profissionais, pelo que a empresa terá recusado a negociação e só estará disponível para o fazer no ano que vem! A proposta apresentada contou com a participação de diversos associados, entre os quais se criaram falsas expectativas, havendo muitos trabalhadores que viam nesta negociação uma saída para o que consideram ser injusto, em termos comparativos com a evolução das outras carreiras profissionais.
Sendo certo que os reflexos da crise, mesmo que diferidos, também serão sentidos na empresa, sendo certo que o espaço geopolítico onde nos inserimos e as questões daí decorrentes, como a do Ceú Único, exige equilíbrio, moderação e compromissos, também não é menos verdade que a defesa intransigente dos trabalhadores exige determinação, firmeza e dinamismo. Tal só se consegue através da união dos trabalhadores e da sua mobilização. A Lista B, para além desses aspectos, considera que há que mobilizar os associados para a eleição de delegados sindicais que os representem efectivamente em todos os locais de trabalho e que não sejam transformados, tão somente, em pombos-correios das direcções sindicais. A defesa dos nossos direitos depende da motivação e participação de um cada vez maior número de associados e da capacidade de nos organizarmos para respondermos aos desafios que temos pela frente. Porque consideramos imprescindível e fundamental a participação de todos os associados pretendemos levar a cabo, durante o mandato, um plano de reuniões e ou plenários com os nossos associados fora da área geográfica da sede, nomeadamente em Sta. Maria, local onde reside e trabalha um grande número de associados, que não podem continuar a ser “esquecidos” pela Direcção
A Lista B, candidata aos órgãos dirigentes do SITAVA nas eleições a realizar no dia 19 de Março, pretende que o maior número possível participe neste importante acto eleitoral. Lamentavelmente, para todos os associados da NAV/Lisboa apenas haverá uma mesa de voto no Edifício 118 (facto alheio à nossa vontade). A Lista B apela aos associados que exercem a sua actividade noutros edifícios (nomeadamente no 121) para que não deixem de votar. Poderão fazê-lo dirigindo-se ao Edif. 118 ou votando noutras mesas (por exemplo, Edif. 120 ou Refeitório da ANA). Em Lisboa, como nas áreas das Delegações, que ninguém deixe de dar este novo impulso na vida do nosso Sindicato! Vamos dar mais FORÇA ao SITAVA nos locais de trabalho!
Trabalhadores da NAV propostos para a Direcção pela Lista B: Francisco Corvelo (LIS) e José Camacho (FNC)
