segunda-feira, 16 de março de 2009

Na TAP, um SITAVA mais forte nos locais de trabalho significa: MAIS INFORMAÇÃO, MAIS ORGANIZAÇÃO, MAIS DETERMINAÇÃO, MAIS RESULTADOS!

Os trabalhadores da TAP enfrentam neste momento uma Administração que procura disfarçar os seus erros de gestão atirando para os trabalhadores as responsabilidades da situação financeira da Empresa. Em 2008 não só não tivemos os aumentos que nos eram devidos, como desde o Verão que a Administração vem tentando reduzir os nossos direitos por via da liquidação do AE. E 2009 promete ser ainda pior, pois nem o prémio pelos resultados será atribuído, e a Administração ameaça com um aumento 0% e prossegue com as tentativas de liquidar o AE.

São três os princípios que devem suportar a acção sindical durante o ano de 2009: Pagamento do Aumento referente a 2008; Actualização Salarial para 2009; salvaguarda dos direitos consagrados no Acordo de Empresa. Mas para que a acção sindical seja mais eficaz, é determinante que: Seja conduzida a par de uma permanente informação e mobilização dos trabalhadores! - exactamente o oposto do que tem caracterizado a acção do Sitava nos últimos tempos.

Em 2009 os trabalhadores terão uma palavra a dizer sobre outras questões, estruturantes para o futuro da TAP, que têm passado ao lado da intervenção sindical, nomeadamente: a salvaguarda do futuro da Manutenção da TAP, ameaçado pelo "negócio" da VEM; a ameaça de privatização (seguida de liquidação) da própria TAP, por gente que já esqueceu o desastre para que nos quiseram empurrar com a SwissAir; as consequências para a TAP da privatização da ANA e das opções que têm sido seguidas no handling. São questões onde as opções de gestão e as opções políticas têm sido norteadas por interesses alheios ao interesse nacional, e onde obscuros objectivos económicos (sejam da Mota Engil, dos grandes grupos económicos europeus ou outros) têm determinado. Só os trabalhadores estão em condições de esclarecer e mobilizar a opinião pública para a defesa da TAP, dos seus postos de trabalho e da economia nacional. E nesta luta, o Sitava tem um papel decisivo a desempenhar!

Mas paralelamente às grandes questões, decisivas do futuro de todos os trabalhadores da TAP, existe um mundo de problemas e necessidades, que afectam um conjunto mais limitado de trabalhadores, mas não deixam por isso de ser questões nucleares da intervenção sindical. São exemplo disso: a necessidade da reintrodução da carreira de TTAE na TAP; os trabalhadores que exercem funções de supervisão e coordenação sem para tal serem remunerados; a recusa de fornecimento de fardamento adequado; as clamorosas falhas na formação. O afastamento do Sitava destes problemas concretos dos trabalhadores tem sido e é preocupante, revelando deficiências de intervenção sindical que se impões alterar. A alternativa que a Lista B propõe assenta, não apenas no conjunto de dirigentes activos (e no activo) que apresenta, mas principalmente no seu compromisso de construir uma rede de delegados sindicais eleitos pelos trabalhadores, responsabilizados e informados. Sem este tipo de actuação e organização, a intervenção sindical fica limitada. Esta organização sindical assente nos locais de trabalho terá melhores condições de acompanhar e resolver um leque alargado de questões que hoje preocupam os trabalhadores.

No dia 19 de Março,
para concretizar a Mudança Necessária,
é preciso VOTAR NA LISTA B!

Trabalhadores da TAP candidatos aos Órgãos Sociais na Lista B sob o Lema "Por um Sitava Mais Forte nos Locais de Trabalho"

Direcção: Ana Filipa Saraiva (TC); Cláudia Dias (TC); José Manuel Caxaria (TAM); José Sá Marques (TMA) Ass. Geral: Pedro Franco (TMA) e Vitor Baeta (TMA)