Pertencemos a um Sector de Actividade, o handling, que enfrenta um momento de grande incerteza. Apesar de todas as empresas a operar nos Aeroportos Portugueses serem 100% públicas, os governos escolheram o caminho de as empurrar para a concorrência umas com as outras, para a prática sucessiva de dumping, caminho que as colocou todas em resultados operacionais negativos. Escudando-se nesses resultados negativos - fruto das opções políticas dos governos e das opções de gestão das Administrações - a nossa Empresa tem promovido uma política de redução real dos salários. É preciso recusar estas "soluções", velhas e estafadas, que fazem da redução do preço da nossa força de trabalho a salvação da nossa Empresa.
Neste quadro, a ameaça de privatização da Portway, é uma ameaça bem real e a que os trabalhadores se têm de opôr antes que seja tarde. Esta política de intensificação da exploração - pela redução real de salários, desregulamentação dos horários e ataque à contratação coletiva - será inevitavelmente acelerada com a privatização, num processo que colocará ainda em risco a própria sobrevivência da Empresa.
Estas duas linhas serão essenciais na postura de defesa dos trabalhadores da Portway que implementaremos no Sitava.
Mas é preciso também assumir uma postura mais activa em torno de questões centrais para a nossa actividade laboral, como sejam:
- O ajustamento das nossas carreiras;
- A correcção dos actuais horários, com escalas mal feitas e pior aplicadas, e excesso de horas semanais;
- A insuficiência dos espaços físicos;
- A exigência de melhoria nas questões de segurança, nomeadamente no Terminal de Carga em Lisboa.
Os trabalhadores da Portway orgulham-se das profissões que exercem, mas exigem, com razão, condições dignas de trabalho. O mau ambiente de trabalho hoje existente, com a degradação das relações entre os trabalhadores e as chefias, só será ultrapassado com um maior respeito por quem trabalha.
Este é outro compromisso que assumimos: através de uma acção mais centrada nos locais de trabalho, dinamizar a acção colectiva por melhores condições de trabalho.
Acreditamos que, se nos unirmos, mostrando a força de quem trabalha, que poderemos alcançar os nossos objectivos enquanto trabalhadores: defender a empresa e os postos de trabalho; defender os salários e os direitos de quem trabalha; melhorar as condições de trabalho na Portway.
Neste quadro, a ameaça de privatização da Portway, é uma ameaça bem real e a que os trabalhadores se têm de opôr antes que seja tarde. Esta política de intensificação da exploração - pela redução real de salários, desregulamentação dos horários e ataque à contratação coletiva - será inevitavelmente acelerada com a privatização, num processo que colocará ainda em risco a própria sobrevivência da Empresa.
Estas duas linhas serão essenciais na postura de defesa dos trabalhadores da Portway que implementaremos no Sitava.
Mas é preciso também assumir uma postura mais activa em torno de questões centrais para a nossa actividade laboral, como sejam:
- O ajustamento das nossas carreiras;
- A correcção dos actuais horários, com escalas mal feitas e pior aplicadas, e excesso de horas semanais;
- A insuficiência dos espaços físicos;
- A exigência de melhoria nas questões de segurança, nomeadamente no Terminal de Carga em Lisboa.
Os trabalhadores da Portway orgulham-se das profissões que exercem, mas exigem, com razão, condições dignas de trabalho. O mau ambiente de trabalho hoje existente, com a degradação das relações entre os trabalhadores e as chefias, só será ultrapassado com um maior respeito por quem trabalha.
Este é outro compromisso que assumimos: através de uma acção mais centrada nos locais de trabalho, dinamizar a acção colectiva por melhores condições de trabalho.
Acreditamos que, se nos unirmos, mostrando a força de quem trabalha, que poderemos alcançar os nossos objectivos enquanto trabalhadores: defender a empresa e os postos de trabalho; defender os salários e os direitos de quem trabalha; melhorar as condições de trabalho na Portway.